domingo, 12 de dezembro de 2010

How to: Torrentflux Diet com lighttpd e sqlite

Você, que tem aquele pau velho esquecido num canto, um K6-II ou um Pentium III 866, pode com certeza colocá-lo em combate novamente como um cliente torrent dedicado, ou compartilhado com outras funções como servidor de arquivos ou impressão.

Para isso, temos o TorrentFlux, um gerenciador de torrents escrito em PHP, cuja configuração original usa uma box LAMP como base. Mas se temos apenas uma máquina low-end, não fica bem sobrecarregá-la com um Apache e um servidor MySQL, não é mesmo? 

Então vamos aos ingredientes:



Para fazer nossa mágica, vamos utilizar o Lighttpd, ou lighty para os íntimos, um servidor Web poderoso, seguro e leve, motor de diversos sites, como o YouTube, SourceForge, KingHost e OpenSubtitles. Suporta PHP e tem diversos outros atrativos (FastCGI, SCGI, Auth, Output-Compression, URL-Rewriting), além de ser liberado sob a licença BSD revisada.

Consome muito menos memória que o Apache, então, já sabe.

Já que o negócio é economizar, nesse quesito o SQLite dá um banho na concorrência. Seu pacote compilado tem apenas 236KB, uma ninharia comparado ao MySQL. Vejam bem, não estou falando que o SQLite é melhor em todos os casos, e sim, neste caso específico.

Feitas as devidas apresentações, vamos ao que interessa.

Instale e configure as dependências com:
#apt-get install sqlite lighttpd
#apt-get install php5-cgi php5-sqlite
#cat >> /etc/php5/cgi/php.ini
cgi.fix_pathinfo = 1


Adicione o módulo fastcgi com:

#nano /etc/lighttpd/lighttpd.conf

[...]
server.modules = (
"mod_access",
"mod_alias",
"mod_accesslog",
"mod_fastcgi",
# "mod_rewrite",
# "mod_redirect",
# "mod_status",
# "mod_evhost",
# "mod_compress",
# "mod_usertrack",
# "mod_rrdtool",
# "mod_webdav",
# "mod_expire",
# "mod_flv_streaming",
# "mod_evasive"
)
[...]

Edite o final do mesmo arquivo para que fique desta forma:

fastcgi.server = ( ".php" => ((
"bin-path" => "/usr/bin/php5-cgi",
"socket" => "/tmp/php.socket",
"max-procs" => 2,
"bin-environment" => (
"PHP_FCGI_CHILDREN" => "16",
"PHP_FCGI_MAX_REQUESTS" => "10000"
),
"bin-copy-environment" => (
"PATH", "SHELL", "USER"
),
"broken-scriptfilename" => "enable"
)))


Faça o download do tarball aqui e do script de configuração do SQLite neste link.
Crie os diretórios de trabalho e o banco de dados:

#mkdir /var/www/tf
#mkdir /var/db/

#cd /var/db/
#sqlite tf.db < "caminhodoarquivo sqlite_torrentflux.sql"


Extraia os arquivos do pacote e cole a pasta html em /var/www/tf/

Na pasta /var/www/tf/ altere o arquivo config.php que está dessa forma:

$cfg["db_type"] = "mysql"; // mysql, postgres7 view adodb/drivers/
$cfg["db_host"] = "localhost"; // DB host computer name or IP
$cfg["db_name"] = "torrentflux"; // Name of the Database
$cfg["db_user"] = "root"; // username for your MySQL database
$cfg["db_pass"] = ""; // password for database


Para essa forma:

$cfg["db_type"] = "sqlite"; // mysql, postgres7 view adodb/drivers/
$cfg["db_host"] = "/var/db/tf.db"; // DB host computer name or IP
$cfg["db_name"] = "main"; // Name of the Database
$cfg["db_user"] = "seuusuario"; // username for your SQLite database
$cfg["db_pass"] = "suasenha"; // password for database


Reinicie o lighty:

#/etc/init.d/lighttpd restart


Um screenshot da belezinha rodando.


E pronto, rapaz! Agora basta acessar seu TorrentFlux à partir de http://localhost/tf ou se você criar um nome fixo para sua máquina, poderá controlar seus downloads de qualquer lugar da Terra.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Como remover entradas inúteis de mime-type no Debian

De algum tempo para cá, vinha notando que a saída do apt-get estava muito grande. Olhando com mais calma, notei que todas as atualizações vinham com essas mensagens no final, embora meu sistema estivesse funcionando corretamente.

Unknown media type in type 'all/all'

Unknown media type in type 'all/allfiles'

Unknown media type in type 'uri/mms'

Unknown media type in type 'uri/mmst'

Unknown media type in type 'uri/mmsu'

Unknown media type in type 'uri/pnm'

Unknown media type in type 'uri/rtspt'

Unknown media type in type 'uri/rtspu'

Unknown media type in type 'fonts/package'

Unknown media type in type 'interface/x-winamp-skin'


Chato que sou fui ver que merda era essa. Descobri que um arquivo .xml de mime-types do KDE estava cagando tudo. Para encurtar a história, abra como root o arquivo /usr/share/mime/packages/kde.xml e procure pelas entradas dos mime-types desconhecidos e delete-as.

Um exemplo:

lt;mime-type type="interface/x-winamp-skin">
<sub-class-of type="application/zip"/>
<comment>compressed Winamp skin</comment>
<glob pattern="*.wsz"/>
</mime-type>


Apague cada uma delas, e se você tiver dúvida se apagou tudo, rode o comando:

#update-mime-database /usr/share/mime


Não tenho certeza, mas esse método também deve funcionar nos inúmeros derivados do Debian.
Após apagar todas as entradas, você não terá mais a chatice dessas mensagens.
As férias estão boas, então tenho de ir. Até a próxima.

domingo, 21 de novembro de 2010

Serviço: MPlayer no Debian Squeeze com NVidia

Quem usa placas low-end da NVidia no Linux, já deve ter visto essa frase:

mplayer: error while loading shared libraries: libvdpau.so.1: cannot open shared object file: No such file or directory

O MPlayer do debian-multimedia tem o libvdpau como dependência, que não é provida pelo driver NVidia proprietário, já que o VDPAU é uma alternativa livre para as placas GeForce, junto com o nouveau e o nv.

Aí você conclui: Vou remover o debian-multimedia e reinstalar o MPlayer. Certo? Talvez. Mas você pode receber essa notícia no seu terminal:

mplayer: relocation error: mplayer: symbol codec_wav_tags, version LIBAVFORMAT_52 not defined in file libavformat.so.52 with link time reference

E agora? O que fazer?
Simples. Remova tudo. Eu disse TUDO relacionado a libs, players e codecs que você tenha instalado do debian-multimedia. Na dúvida, eu passei o rodo, por pouco não sobrava nem o mpg123.
Normalmente vai ffmpeg, sox, GStreamer e cia, tudo por água abaixo.

Reinstale tudo. E depois adicione o repo multimedia e instale o MEncoder, w32codecs e qualquer outra coisa que você queira de lá. Tudo ok, o MPlayer já deve estar funcionando. Desabilite o debian-multimedia and be happy.

Eu deixava o multimedia habilitado direto. Só que de acordo que iam saindo os updates, ia se formando uma salada de libs e dependências desencontradas que chegava uma hora que a vaca ia para /dev/null. Aí, passei a usar o procedimento descrito acima e tudo mudou.

Posts relacionados:
Blacklisting de módulos
Placa FX5500 no Squeeze

sábado, 6 de novembro de 2010

Como conheci Chandler

Pela seção Leitura Atual, dá pra notar que tenho lido um bocado de Raymond Chandler nos últimos tempos. E não é pra menos, já que comprei um box com suas principais obras, protagonizadas por Philip Marlowe, que parece ser o alter-ego do autor.

Através da perspicaz mente de Marlowe, Chandler nos leva em passeio pelo submundo de Hollywood. Ele levanta a borda do bonito tapete do american way of life e nos mostra toda a sujeira por baixo dele.

E o mais legal: descobri essa pérola da literatura ao assistir "O Cheiro do Ralo", com Selton Mello em um excelente papel. O livro aparece nessa cena.



Embora ainda não tenha lido "Amor e Morte em Poodle Springs", ele já está na fila. É o último livro dele, deixado incompleto e terminado por Robert Parker em 1989, 30 anos depois de sua morte.

Diversas obras suas foram adaptadas ao cinema, como The Big Sleep, por Howard Hawks, com Humphrey Bogart no papel de Marlowe e The Long Goodbye, de Robert Altman com Elliot Gould como Marlowe. Interessante é ver Schwarzenegger no papel de um capanga e David "Kung-Fu" Carradine, como companheiro de cela de Marlowe, ambos não creditados.

Excelente opção de leitura, Chandler é considerado um dos maiores romancistas da literatura norte-americana. Se não for dos maiores, é pelo menos um dos mais divertidos.

domingo, 24 de outubro de 2010

Blacklist: Como desabilitar módulos

Após uma atualização do kernel, minha placa NVidia parou. Nada de novo aí, exceto que mesmo após a reinstalação do driver o X não subiu.
Mas como? Achei que era alguma orelhada de minha parte, mas não. Depois da segunda tentativa nem reinstalar conseguia. Parti então para a ignorância, puxei um dmesg e estava escrito:

nvidia: module license 'NVIDIA' taints kernel.
Disabling lock debugging due to kernel taint
NVRM: The NVIDIA probe routine was not called for 1 device(s).
NVRM: This can occur when a driver such as nouveau, rivafb,
NVRM: nvidiafb, or rivatv was loaded and obtained ownership of
NVRM: the NVIDIA device(s).
NVRM: Try unloading the conflicting kernel module (and/or
NVRM: reconfigure your kernel without the conflicting
NVRM: driver(s)), then try loading the NVIDIA kernel module
NVRM: again.
NVRM: No NVIDIA graphics adapter probed!



Mandei um lsmod | grep nouveau e bingo! Estava lá o famigerado nouveau estragando minha tarde.
Tiro na cabeça e sete palmos de terra por cima dele.

#rmmod -f nouveau
#rm /etc/modprobe.conf
#cat > /etc/modprobe.d/nouveau.conf
blacklist nouveau

#depmod -ae
#update-initramfs -u


Pronto. Isso serve com as devidas alterações para qualquer módulo que você queira impedir a carga.
Esse bloqueio pode ser devido aos módulos rivafb, nvidiafb, vga16fb e rivatv também. Aqui não bloqueei porque só o nouveau estava presente.

Após executar esses passos, basta reinstalar o driver usando esse procedimento.

See ya later.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Snatch Wars

Revendo cenas inesquecíveis de Snatch no Youtube, achei essa pérola. A união de dois filmes e de dois mega power badasses. Quer algo mais mortífero que Darth Vader com o sotaque londrino de Bricktop? Assistam.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Filmes velhos: Snatch

Gosto de filmes velhos, ou antigos, como queiram.
Um deles é Snatch, um filme de ritmo frenético de Guy Ritchie, o primeiro dele que assisti e o que mais gostei.

Nesse filme tem tudo que gosto: Violência, boxe, situações engraçadas (nem sempre para todos os envolvidos), mais violência e o velhinho mais badass que já vi.

Não se engane. Tenha muito medo desse cara.


A história gira em torno de um diamante roubado por Frankie Four Fingers, que deveria ser levado para Nova York, mas que sofre um pequeno atraso na entrega, devido à pequenos contratempos como um braço cortado com um facão, diversas lutas armadas frustradas, porcos, uma cabeça presa na janela de um carro em movimento, uma arma que não dispara, dois falsos judeus negociadores de diamantes, sendo que um me lembra o William Faulkner, uma aula de fisiologia suína e diversos outros eventos engraçados.

O tiozinho da foto, está didaticamente explicando como se livrar de um cadáver, utilizando porcos. Isso mesmo, porcos. Ele tem até uma estatística da quantidade de carne processada por minuto por cada animal. E informa com o maior sorriso do mundo que é necessário raspar a cabeça e arrancar os dentes da vítima, para que não se tenha de remexer nos dejetos suínos depois. Detalhes importantes.

Com um ritmo rápido e cortes secos, ele tem uma galeria de personagens inesquecíveis, diálogos engraçados e reviravoltas que te grudam na cadeira.

Misto de comédia de humor negro, crime e ação. Snatch é diversão garantida.

sábado, 9 de outubro de 2010

LibreOffice: Enfim uma boa notícia

Com a aquisição da Sun pela Oracle, ficaram sérias dúvidas no mundo SL sobre o destino de importantes projetos, incluindo o MySQL, o OpenSolaris e o OpenOffice.org.

The OpenSolaris is no more, mas ganhou um fork, o OpenIndiana, que irá reescrever as partes fechadas do código e continuar o desenvolvimento usando a base deixada pelo finado antecessor.

E a Document Foundation, por sua vez, comunicando o lançamento do LibreOffice, um fork do OpenOffice.org, totalmente livre, nos deixou mais tranquilos.

Isso me alegrou bastante, já que tinha sérias dúvidas sobre o futuro do OO, já que desenvolvimento open-source parece definitivamente não ser um dos maiores interesses da Oracle.

Debian, Ubuntu, SUSE e Fedora já devem incluí-lo nos repositórios em substituição ao OO nas próximas releases.

O projeto já tem um fórum, um agregador de blogs, um canal de IRC, perfil no Facebook, Twitter e no identi.ca.

Agora, só depende da comunidade livre.

Long Life and prosper!

sábado, 11 de setembro de 2010

Clássicos do Humor: Cheese Shop

Uma das melhores sketches do Monty Python Flying Circus.



Foi imitada ad nauseam e teve versões e referências em diversos programas humorísticos, inclusive o "The Bride Shop", feita pelo Goodness Gracious Me.

Me perguntaram se aqueles queijos existiam mesmo, e para minha surpresa, sim. Exceto o queijo de castores venezuelanos e mais dois, todos existem e para ilustrar, temos esse vídeo, com todos os queijos citados por John Cleese e negados por Michael Palin.



See ya!

sábado, 4 de setembro de 2010

Debian 7.0

A mais nova versão do Debian já tem nome: Wheezy.
É um pingüim que mais parece um Marvin orgânico, tal sua cara de desânimo. Não saberia dar mais detalhes do personagem, já que só vi o Toy Story 1.

Mas como o Squeeze ainda está em hardened freeze, e pelo visto demora um pouco para se tornar a versão estável, deve demorar alguns meses para termos notícias mais completas.

Fonte: http://lists.debian.org/debian-devel-announce/2010/09/msg00000.html

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Novos hábitos

Lembram-se do meu novo hábito? Aquele de ler HQs no computador. Sim, esse mesmo. Foi substituído por outro.

Fazer os trabalhos da faculdade, estudar mais as matérias da já citada, e por aí vai. É incrível como as obrigações do dia-a-dia vão solapando lentamente outras coisas "menos" importantes, que vão sendo deixadas em segundo plano até caírem no esquecimento.

Mas não devemos deixar que isso aconteça com freqüência demasiada, pois com isso corremos o risco de virarmos autômatos sem nenhum controle sobre nossa vida, sendo guiados por pseudo-obrigações que tomam nosso precioso tempinho.

Reserve um tempo para fazer o que quiser, com quem quiser. Não quer ir ao casamento daquela prima chata que você vê duas vezes na vida? Não vai. Gaste seu tempo com as pessoas que valham realmente a pena. O que perdemos de tempo na única vida que se tem com essas convenções sociais retardadas não é brincadeira.

Veja filmes interessantes, ouça música, leia,vá na rua, saia da frente do computador (daqui a pouco, acabe de ler antes), e viva. Cultura é o que nos diferencia dos animais, já que comer, trabalhar e dormir as abelhas e formigas também sabem fazer.

Gaste seu tempo com coisas que realmente lhe façam bem, mesmo que mais ninguém ache legal ou interessante. Afinal a vida é só sua.

domingo, 22 de agosto de 2010

Comic Readers

Após um longo e tenebroso inverno, um novo post.

Adquiri um novo hábito. Ler comics na tela do computador. Por uma questão de princípios, prefiro o bom e velho papel, apesar de toda aquela falação dos ecochatos sobre árvores e tal. Mas como há muito material saindo em CC e sem hardcopy, resolvi abrir uma exceção.

Encontrei esses, alguns estão nos repos oficiais e outros que baixei direto. O mais difícil foi achar os que atendessem adequadamente.

CBRPager:
É bem legal, embora não seja lá muito amigável. O que não gostei foram as teclas de atalho que vem sem configuração padrão, e o funcionamento errático.
É lento, e demora bastante para renderizar as páginas. Pra mim não dá.

Omaque:
É feito em Qt, baseado no Okular, leitor de pdf e dvi do KDE. Maneiro, o incômodo é uma barra cinza bem no meio da tela quando você está lendo no modo de 2 páginas. Pra quem tem KDE ou não se importa de baixar umas 15 libs do Qt, tá valendo.

QComicBook:
Tem muitas opções de configuração, como o modo mangá, e como ele usa caching de imagens, não demora tanto à carregar as páginas.
O único ponto que não consegui resolver são as fontes serrilhadas e as texturas hachuradas, que ficaram horríveis. Se conseguir resolver isso, é uma boa opção.

Comix:
Esse leitor é do ambiente Gnome, então tem poucas ou nenhuma dependência no Debian, o que já conta muito pra mim.
Renderiza as páginas bem melhor que o QComicBook, e as letras ficam perfeitas, mesmo com bastante redução no tamanho da imagem. É bem rápido e ainda organiza suas revistas em bibliotecas.
Fortemente recomendado.

MangaMeeya:
De longe, o melhor que consegui achar. É para Windows, mas roda muito bem via Wine. Tem um sistema de hotkeys muito bom e uma animação que simula a virada de página. Vale a pena conferir.
É orientado para a leitura de mangás, mas com um pouco de customização fica ok para qualquer tipo de comics.
Tem opções de filtros de redimensionamento, como Lanczos3(o que funcionou melhor aqui), Bi-Cubic, Linear, etc. E roda rápido, muito rápido.
Adotei como padrão e sigo usando.
Pode baixá-lo nesta página.

E para que os arquivos cbr abram adequadamente, instale o pacote unrar, direto do seu repositório.

terça-feira, 20 de julho de 2010

So long, Liferea! Hello, RSSOwl!

Algo que sempre gostei de usar na web, são os feeds. Práticos ao extremo, nos poupam de visitar site por site dos nossos favoritos procurando por novidades.

Usava-os diretamente no Firefox, mas quando vi que a CPU estava no talo  a maior parte do tempo, vi que um agregador seria mais adequado.

Ah, os agregadores! São ótimos. Quando funcionam. Pois é, porque quando deixam a (será que tem crase?) desejar são piores que não usar nenhum.

Comecei usando o Blam!, no Ubuntu. Parei de usar, mas não lembro o porque. Devia ter alguma coisa que me incomodava. Ah, o site dele não abre? Então era isso.

Depois, ao migrar pro Debian, passei a usar o default do sistema, o Liferea. Mas que não me atendia a (será que tem?)contento. Se deixava os feeds separados bonitinhos por pasta, ele só atualizava algumas. E quando deixava tudo zoneado, o infeliz só atualizava os que queria, sem nenhum algoritmo de escolha aparente. Feeds de notícias então, costumavam atualizar a cada dois meses.

Aí, tinha de clicar em pasta por pasta, e mandar atualizar. Um saco.

Um belo dia (17/07), baixei o RSSOwl e minha vida mudou. (Não, não mudou. É só força de expressão.).  E resolvi instalar

Como sou chato e organizado, peguei o pacote, copiei para a pasta /opt e depois digitei os comandos:

#unzip rssowl-2.0.5.linux.zip
#chmod 755 -Rv rssowl/
#ln -s /opt/rssowl/RSSOwl /usr/local/bin/RSSOwl


E pronto! Todos os usuários de sua máquina podem usá-lo, digitando RSSOwl num terminal.

Esse agregador é surpreendente. Veja alguns de seus recursos:

Navegador incorporado: Leve e rápido, o que é interessante, considerando que o Owl é escrito em Java, que reconhecidamente não é um primor de leveza.

Agrupamento de notícias por data, autor, feed ou outros parâmetros.

Modo jornal: Coloca todas as notícias numa única página rolável. Muito útil para feeds de apenas texto.

Feeds de palavras-chave: Você cria feeds personalizados do Google, Digg, Technorati, Flickr o outros mecanismos de busca.

News Bin: Onde você pode guardar os itens realmente importantes.

Por esses e outros motivos é que o RSSOwl na versão 2.05 foi eleito o meu agregador de feeds favorito e único.

Give it a try, you will not regret.

domingo, 11 de julho de 2010

Old Fashion Badass : Sgt. Hartman

Gosto de filmes com velhinhos badasses. Um dos meus preferidos é o Full Metal Jacket do Kubrick.

Para mim nesse filme não tem Recruta Joker, SnowBall ou a vietnamita Me So Horny. Existem somente dois personagens: Sgt Hartman e sua metralhadora de insultos infamantes portátil e Private Lawrence com seu total não-adequamento à vida militar. Tudo gira em torno dos dois. Tanto que meu interesse cai pela metade na 2ª parte do filme.


Quer  aprender a ofender profundamente as pessoas? Aprenda com Hartman. Quer que sintam ódio de você? Aprenda com Hartman. Quer extrair o máximo de sua equipe? Aprenda com Hartman. Um exemplo clássico de sua notável capacidade de liderança e empatia pode ser visto nessa fala, onde Hartman gentilmente encoraja o recruta Gomer Pyle a transpor um obstáculo. Vejam que beleza:
Oh that's right, Private Pyle, don't make any fucking effort to get to the top of the fucking obstacle. If God would have wanted you up there he would have miracled your ass up there by now, wouldn't he? 
Ele também é afável e imparcial:
If you ladies leave my island, if you survive recruit training, you will be a weapon. You will be a minister of death praying for war. But until that day you are pukes. You are the lowest form of life on Earth. You are not even human, fucking beings. You are nothing but unorganized grabastic pieces of amphibian shit. Because I am hard you will not like me. But the more you hate me the more you will learn. I am hard but I am fair. There is no racial bigotry here. I do not look down on niggers, kikes, wops or greasers. Here you are all equally worthless. And my orders are to weed out all non-hackers who do not pack the gear to serve in my beloved Corps. Do you maggots understand that?
Ele é tolerante:
Hartman: Left shoulder, hut!
(Pyle coloca o rifle no ombro errado, tenta corrigir mas Hartman o vê.)
Hartman: Private Pyle, what are you trying to do to my beloved Corps?
Pyle: Sir, I don't know, sir!
Hartman: You are dumb, Private Pyle, but do you expect me to believe that you don't know left from right?
Pyle: Sir, no, sir!
Hartman: Then you did that on purpose! You wanna be different!
Pyle: Sir, no, sir!
Hartman: (bate do lado esquerdo da cara de Pyle) What side was that, Private Pyle?
Pyle: Sir, left side, sir!
Hartman: Are you sure, Private Pyle?
Pyle: Sir, yes, sir!
Hartman: (bate do lado direito, arrancando o quepe de Pyle e grita): What side was that, Private Pyle?
Pyle: Sir, right side, sir!
Hartman: Don't fuck with me again, Pyle! Pick up your fuckin' cover!
Pyle: Sir, yes, sir!

E o melhor de tudo são suas técnicas avançadas de entrevista:
Hartman: Did your parents have any children that lived?
Pyle: Sir, yes, sir.
Hartman: I bet they regret that. You're so ugly you can be a modern art master piece! What's your name fat buddy?
Pyle: Sir, Leonard Lawrence, sir.
Hartman: Lawrence? Lawrence what... of Arabia?
Pyle: Sir, no, sir.
Hartman:That name sounds like royalty. Are you royalty?
Pyle: Sir, no, sir.
Hartman:Do you suck dicks?
Pyle: Sir, no, sir.
Hartman: Bullshit. I bet you could suck a golf ball through a garden hose.
Pyle: Sir, no, sir.
Hartman: I don't like the name Lawrence, only faggots and sailors are called Lawrence. From now on you're Gomer Pyle.
Pyle: Sir, yes, sir.
E sua lógica também é impressionante. Vejam sua reação ao saber que o recruta Cowboy vem do Texas:
Holy dog shit. Texas? Only steers and queers come from Texas, Private Cowboy. And you don't look much like a steer to me so that kinda narrows it down. Do you suck dicks?
Antes que alguém pergunte, não usei os diálogos traduzidos porque acho a sonoridade dos insultos bem melhor no original.

E o mais impressionante é como R. Lee Ermey grita. Ele grita. O tempo todo.  Ele iria ser um consultor do filme, mas após Kubrick assistir a um vídeo de instrução onde ele xinga os recrutas durante 15 minutos sob uma chuva de laranjas e bolas de tênis sem se repetir nem se desviar, ele o colocou no papel.

Estranho foi que Kubrick deixou-o improvisar a maior parte de suas falas, algo raro, gastando em geral apenas dois ou três takes para cada cena, outra raridade em seus filmes, considerando que em uma cena de "O Iluminado" chegou a fazer mais de 100 takes de uma única cena.

Ermey, durante as filmagens, gritou para que Kubrick ficasse de pé enquanto ele estivesse falando, e ele instintivamente obedeceu, se levantando e prestando atenção, até que finalmente percebeu o que tinha acontecido.

Por isso tudo e muito mais, Sgt. Hartman merece um lugar de honra na galeria Old Fashion Badasses.

domingo, 4 de julho de 2010

Miro: o player

O Miro é um player simplesmente fantástico.

Agrega feeds de vídeos, efetua buscas em diversas fontes de vídeos, desde o blip.tv até o Youtube. Com ele você pode transformar uma busca em um canal de vídeo atualizado automaticamente.

No Miro Guide você tem acesso a inúmeros canais de videocasts e podcasts, como o excelente LinuxJournal, com seus tutoriais simples e elucidativos e o ESLPod, uma mão na roda para quem quer aprender inglês.

Os vídeos que você escolher são baixados para o seu micro, e deletados automaticamente após assistidos ou podem ser mantidos à salvo com um único clique.

Outro recurso são os torrents, que são baixados diretamente pelo Miro, de forma transparente.

Funciona em Linux, Windows e Mac. No Debian, está disponível via apt-get ou aptitude. Os fontes estão aqui.

Você pode conferir diversos screenshots nesta página.

Se você gosta de WebTV, use o Miro, você não vai conseguir largar.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Clássicos do humor: Dead Parrot

Pois é, o Brasil está fora da Copa. Mas vamos rir um pouco.

Com vocês, Monty Python Flying Circus em "Dead Parrot", para mim a melhor sketch do grupo. Michael Palin e John Cleese em uma de suas melhores performances.

Divirtam-se.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Melhore seu inglês

Podcasts fazem parte do meu acervo de vícios, junto com jazz, livros e off Hollywood cinema. Ouço vários, o mais frequentemente que posso.

Um que ainda faz falta é o Podcast de Cinema da MTV, com dicas incríveis e a hilaridade de um time de peso com Bruno Ondei, Álvaro Campos, Léo Miranda e Thiago Borbs, que acabou virando um videocast com apenas o primeiro e o último. Muito bom também, mas não é a mesma coisa. Enfim!

Você deve estar se perguntando: E daí? O que tem a ver isso tudo com inglês?

Respondo: Através da indicação de um amigo conheci um podcast em inglês para quem quer aprender. O quê? Inglês, é claro!

Se trata do ESL Podcast, apresentado pelo Dr. Jeff McQuillan e a Dra. Lucy Tse, gravado no Center for Educational Development in beautiful Los Angeles, California.

São programas curtos, divididos em 2 categorias:
  • O ESL Podcast, que em geral é um diálogo entre Jeff e Lucy que falam de forma bem clara, sobre algum tema da vida diária. Logo após, o vocabulário é explicado, juntamente com as expressões idiomáticas usadas. Ao final, o texto é novamente passado, com velocidade normal.
  • O English Café, meu favorito, que possui temas variados, sempre interessantes e elucidativos, com as dúvidas enviadas pelos ouvintes respondidas no final.
Você pode baixar os episódios gratuitamente, e você pode adquirir uma assinatura, que dá direito aos guias de aprendizado atuais, no caso do plano básico, ou todos, se for uma conta Premium.

E o mais legal, é que você assinar o RSS direto na página do Miro Guide.

Baixe os episódios and enjoy the show!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Configurando a NVidia FX5500 no Squeeze[UPDATE]

Sim, é uma placa velha, mas o procedimento abaixo deve servir, com algumas alterações para vários modelos da NVidia.

Sem maiores delongas, vamos ao que interessa, caro leitor.

Atualize o sistema e instale as dependências:

#apt-get update && apt-get upgrade
#apt-get install linux-headers-`uname -r` gcc-4.3 build-essential xserver-xorg-dev xserver-xorg-core


Baixe a última versão do driver em http://www.nvidia.com

Faça backup do /etc/X11/xorg.conf
Saia para um terminal com Ctrl + Alt + F1.

Mate o GNOME (eu preferia Gnome) com o comando abaixo e logo após ajuste a variável de ambiente CC

#/etc/init.d/gdm stop
#export CC='gcc-4.3'


Vá até a pasta onde você salvou o pacote instalador do driver e digite:

#sh NVIDIA-Linux-x86-xxx.run

Onde xxx é a versão do driver usado.

Siga as instruções da tela e tudo deve dar certo.

Surprise!

Como você vai ver, se seu monitor for widescreen, a resolução ficará uma porcaria, tipo 1280x1024, resultando quase sempre em fontes borradas e cansativas. Se isso te incomoda tanto quanto a mim, abaixo segue a solução.

Aí que vem the cat jump (ou não, se você já souber disso, mas eu nem sabia desse recurso, desde o bom e velho Ubuntu 6.10).

Usando a ferramenta gtf do pacote xserver-xorg-core, geramos uma modeline que será usada no xorg.conf posteriormente. Por exemplo, para gerar uma configuração para o modo 1280x80@60Hz, é só digitar:

#gtf 1280 800 60

A saída será algo como isso:

# 1280x800 @ 60.00 Hz (GTF) hsync: 49.68 kHz; pclk: 83.46 MHz
Modeline "1280x800_60.00" 83.46 1280 1344 1480 1680 800 801 804 828 -HSync +Vsync


Então é só adicionar essas linhas no xorg.conf na seção "Monitor"

Section "Monitor"
Identifier "Configured Monitor"

# 1280x800 @ 60.00 Hz (GTF) hsync: 49.68 kHz; pclk: 83.46 MHz
Modeline "1280x800_60.00" 83.46 1280 1344 1480 1680 800 801 804 828 -HSync +Vsync
Option "PreferredMode" "1280x800_60.00"
EndSection


E adicionar o modo na seção "Screen", dessa forma:

Section "Screen"
Identifier "Default Screen"
Monitor "Configured Monitor"
DefaultDepth 24
SubSection "Display"
Depth 24
Modes "1200x800_60.00"
EndSubSection
EndSection


Esse procedimento serve para configurar qualquer resolução suportada pelo seu monitor, que não seja configurável diretamente pelo xrandr ou nvidia-settings.

See ya later.

Update:
Se o processo acima não funcionar tente executar esse procedimento e depois repita a instalação.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Serviço: workaround para pendrive no Squeeze

Os meus pendrives estavam desmontando repentinamente no Squeeze, não permitindo a cópia ou mesmo a leitura de arquivos dos mesmos.

Considerando que os dois funcionam perfeitamente em máquinas Windows, e falham da mesma forma no Debian, descartei a possibilidade de um problema de hardware.

Pesquisando bastante, a maioria dos posts em fóruns mandavam jogar fora o pendrive, mas eu, como bom pão-duro que sou, me recusei. Boa idéia, já que com um pouco mais de Google, achei a resposta.

Aparentemente é um bug do módulo ehci_hcd, que ocorre há bastante tempo, já que há relatos dele em 2007, com a mesma solução.

Como resolver? Simples e rápido.

#rmmod ehci_hcd
#modprobe ehci_hcd


Coloquei estes dois comandos no final do /etc/rc.local
Agora o pendrive está decente, vamos ver até quando...

Porque isso está acontecendo, eu realmente ignoro, e porque só recarregar o módulo resolve o problema, idem. Enfim...

UPDATE: Os dois comandos só funcionam após o perfil de usuário ser carregado. Reze para ser o root e poder rodar os comandos após logar. A luta continua!

domingo, 9 de maio de 2010

Bug do ipv6 no Debian Squeeze afeta Java

Para os mais animados, que já estão usando o Squeeze (e sofrendo também), vai uma dica valiosa. A notícia é meio velha, mas como tive de procurar muito para conseguir, deverá servir para mais alguém.

O ipv6 está matando afetando negativamente o Java, versões OpenJDK6 e proprietária (Sun), impedindo que as aplicações dessa plataforma acessem a rede.

O caso mais flagrante foi o do JDownloader, que não atualizava pelo script, e quando consegui baixar o pacote completo, além da reconexão não funcionar, marcava todos os links como offline. Uma verdadeira catástrofe.

Não sei se o procedimento abaixo resolve esse problema também, mas não custa tentar.

Ah, é, basta rodar esse comando como root e pronto! Java ok, JDownloader up and running.

#sed -i 's/net.ipv6.bindv6only\ =\ /net.ipv6.bindv6only\ =\ 0/' \ /etc/sysctl.d/bindv6only.conf && invoke-rc.d procps restart

Fonte: Debian Bug Report Logs

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Serviço: Módulo BB no Debian Squeeze

:Após um breve ataque de pânico, entre a queima do HD e a feliz descoberta de que, sim, as minhas chaves GPG estavam salvas no backup no DVD1, começou a luta.

Resolvi instalar o Squeeze.(Pausa dramática)

A instalação foi o whatever de sempre, a real aventura foi conseguir colocar o meu monitor em 1280x800, mas essa eu conto depois.

A outra surpresa foi saber que não, meu Iceweasel não estava acessando devidamente o site do BB. Mas isso foi mais fácil.

Instale os pacotes sun-java6-bin, sun-java6-jre, sun-java6-plugin e sun-java6-fonts. Eu removi as versões do OpenJDK, por via das dúvidas.

O problema do acesso ao BB, deve-se ao ipv6, que vem habilitado por padrão no Debian. A solução? Desabilitá-lo no Java. Como? Fácil.

Edite o arquivo ~/.java/deployment/deployment.properties edite a linha

deployment.javaws.jre.0.args=

Para que ela fique desta forma:

deployment.javaws.jre.0.args=-Djava.net.preferIPv4Stack\=true

Após, faça backup dos seus favoritos e addons, apague a pasta ~/.mozilla e reinicie o Iceweasel. Ao acessar o site, permita a aplicação do site e pronto. Módulo BB instalado!

Dou aqui os créditos ao Nelson Campos da lista linux.debian.user.portuguese, que postou a solução. Um salve, Nelson!!!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Guarde suas senhas com o KeePassX

Já não é novidade que senhas estão espalhadas por toda a nossa vida digital. E também você já deve saber que não é adequado deixá-las em qualquer lugar.

Já que você põe suas chaves num chaveiro, para não perdê-las, porque não usar o mesmo princípio para suas senhas? Você as salva em único arquivo e não tem de ficar procurando depois.

O KeePassX é um aplicativo que supre essa necessidade, nos livrando de muitos incômodos, seja de memorizar 50 senhas diferentes ou ter de achar aquele papel onde a senha estava anotada, e que, por uma estranha manifestação da Lei de Murphy, foi para o lixo.

Eu usava o MyPasswordSafe, mas ele não está presente no repositório stable do Debian. Na última atualização do sistema, perdi muitas horas consultando fóruns para conseguir compilá-lo. No fim, acabei usando o alien para converter os pacotes rpm e botá-lo pra rodar. Agora, migrei para o KeePassX.

Ele tem diversas características bem interessantes:
  • Uma senha mestra (Óbvio).
  • Tem a opção de se usar keyfiles em conjunto com a senha.
  • Dois algoritmos de criptografia para o arquivo de senhas, AES (Rijndael) de 256 bits ou Twofish.
  • Organização das senhas em grupos.
  • Cada senha pode ter sua própria política de troca.
O gerador de senhas é excelente. Além de escolher os grupos de caracteres constantes na senha (Caixa alta, caixa baixa, underline, caracteres especiais, números, etc.), você pode determinar que a senha utilize apenas alguns caracteres de forma aleatória, mostrando em tempo real a força da senha e sua qualidade em bits.

Você pode facilmente, através do menu, verificar quais senhas estão vencidas e trocá-las. Ele também importa arquivos de senhas do KWallet e do PwManager. E ele tem uma versão portátil, que pode ser baixado aqui, do site PortableApps.com.

E para ativar o paranoid mode é só usar o KeePassX e incluir o arquivo criptografado em um container TrueCrypt. Duas camadas de criptografia, com até 4 algoritmos combinados. Isso é que é paranóia.

Posts relacionados:
Tranque seus dados, AGORA!
Compilando o TrueCrypt no Debian Lenny

domingo, 18 de abril de 2010

Tranque seus dados, AGORA!

Já que agora você já sabe como compilar o TrueCrypt, vamos usá-lo. Eu, particularmente, acho no mínimo uma maluquice alguém andar com seu notebook com os dados desprotegidos. Quase tudo que há nele, pode ser usado contra você. Fotos, documentos, emails comerciais e pessoais, senhas de sites gravadas no browser, etc.

No pendrive também, embora o risco de roubo seja mínimo, o de perda é muito grande. Então, porque não protegê-lo também? Você pode argumentar que não faz nada ilegal e por isso não tem nada a esconder. Te pergunto: Você tem CERTEZA de que tudo que há em seu notebook pode ser lido e utilizado por qualquer pessoa sem nenhum prejuízo? Se esse é o seu caso, parabéns, leia outra coisa, então.

Para quem ainda estiver lendo, vamos ao trabalho.

A primeira coisa é criarmos um arquivo container cifrado, o que é simples, bastando escolher um nome para o arquivo, seu algoritmo de criptografia e o algoritmo de hash.
Após, escolha o tamanho do arquivo, uma senha e/ou um keyfile, e o formato (FAT, ext2, ext3, etc).
Gere bastante entropia para as chaves criptográficas, movendo aleatoriamente o mouse e formate o arquivo.

Tudo pronto! Agora, basta montá-lo como uma unidade de disco e usá-la normalmente. A criptografia é on-the-fly, ou seja, se a energia acabar, ou se você esquecer de desmontá-la ao desligar, os dados estarão seguros.

Detalhes importantes:
Você pode escolher um, dois ou até três algoritmos de criptografia para o seu arquivo.
Você pode instalá-lo via Windows no pendrive usando o Traveler Mode Setup.

Mas se você tem o paranoid mode ativado, além dos três algoritmos em cascata, pode também usar keyfiles juntamente com a senha, guardando os dados em containeres ocultos. Os keyfiles ficam na máquina origem e destino dos dados, ou em um servidor de arquivos qualquer.
O importante é que eles nunca estejam sempre juntos, keyfiles e container, para que, em caso de interceptação do notebook, ou pendrive, as informações sensíveis estejam à salvo.

Sem mais, tranque a porta, amarre o camelo, criptografe os dados e boa semana!

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Compilando o TrueCrypt no Debian Lenny

segunda-feira, 12 de abril de 2010

FlashGot!

Filme conhecido. Faz o download de qualquer arquivo pouca coisa maior que 10MB e ao abrir, arquivo corrompido. Vai conferir e vê que o tarball de 20MB está com 13MB e tem de baixar tudo de novo. Haja saco.

Nossos problemas acabaram! (Ou melhor, os seus, porque eu já estou usando o FlashGot há muito tempo...) Esse addon do Firefox e Flock licença GPL, integra ao navegador à diversos download managers como cUrl, wget, Aria, wxDFast e JDownloader. Se bem que dando suporte ao wget já estava ótimo, não precisava de mais nenhum.

Também dá suporte a download managers nativos do Windows via Wine ou Darwine. Quando vejo isso, só uma pergunta me vem à mente. Para quê?

Mas o melhor é; baixar vídeos do Youtube e outros serviços de media streaming de forma transparente, bastando clicar no símbolo no canto inferior direito da tela. Mas só baixe material liberado explicitamente, nada de downloads de material protegido por copyright, por favor.

Eu podia até fazer um tutorial gigante sobre todas as funcionalidades do FlashGot, mas não precisa. Está tudo aqui, com figuras e tudo, afinal é uma página de screenshots.

Até a próxima!



quarta-feira, 7 de abril de 2010

Compilando o TrueCrypt no Debian Lenny

Usar o TrueCrypt no Lenny, uma ótima ferramenta open-source de criptografia de dados é fácil. Instale as dependências, com o comando abaixo:

#apt-get install build-essential dmsetup libwxgtk2.8-dev libwxbase2.8-dev libfuse-dev libopencryptoki-dev wx2.8-headers libopencryptoki0 fuse-utils libfuse2 libwxgtk2.8-0



Baixe os fontes nesse link e descompacte em /opt/.
Baixe os headers do PKCS em ftp://ftp.rsasecurity.com/pub/pkcs/pkcs-11/v2-20
e salve em /opt/pkcs/

Vá até a pasta /opt/truecrypt-6.3a-source/ e compile o pacote com:

#make PKCS11_INC="/opt/pkcs/"



Se tudo der certo, o executável ficará em /opt/truecrypt-6.3a-source/Main

Daí, você copia para /usr/bin e usando o visudo, adicione esse linha ao arquivo sudoers e salve.

seuusuario ALL=/usr/bin/truecrypt


Pronto! Agora é só trancar seus arquivos e guardá-los com segurança.
Postarei em breve sobre a utilização desse excelente aplicativo.

sábado, 3 de abril de 2010

Gravação de DVDs via linha de comando

Poderia dar um monte de explicações sobre as vantagens de se saber manipular um CD ou DVD na linha de comando, mas não. Vou só dizer que é muito mais rápido e prático.

Para apagar um disco regravável:

$ wodim -blank=fast -v dev=/dev/<unidade de cd/dvd>

Para gravar uma imagem iso no disco:

$ wodim dev=/dev/<unidade de cd/dvd> fs=14M speed=8 -dao -eject -v imagem.iso

Para gerar uma imagem iso de um diretório

$ genisoimage -o myImage.iso -r -J -l pasta

A flag -J habilita extensões Joliet, para uso em máquinas Windows, e a flag -l habilita nomes com 31 caracteres, bem melhor que o 8.3 do DOS.

Para gravar uma imagem iso no DVD:

$ growisofs -dvd-compat -Z /dev/dvd=image.iso

Para gravar diversos arquivos avulsos no DVD:

$ growisofs -Z /dev/dvd -R -J arquivo1 arquivo2 arquivon

Para adicionar mais arquivos ao DVD:

$ growisofs -M /dev/dvd -R -J arquivo1 arquivo2 arquivon

Para fechar a sessão:

$ growisofs -M /dev/dvd=/dev/zero

E é isso. Para não ter de decorar tudo, basta fazer uns scripts e adicionar ao .bashrc.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Document Freedom Day '10

Pois é, é hoje. O DFD '10 reune diversas atividades ao redor do globo em prol do uso de padrões livres para documentos.

Com certeza você quer ler e editar seus arquivos importantes daqui a alguns anos. O ODF garante isso, com a norma ISO/IEC 26300:2006, que já vem sendo adotado como padrão em diversos países. Temos muitos órgãos públicos no Brasil que já usam o ODF.

Então, não fique preso à formatos que podem mudar e te deixar na mão. Converta seus documentos para ODF e use para tudo.

No Brasil, a 4Linux organizou uma webconferência, com diversos nomes, incluindo John "maddog" Hall, Jomar SIlva, representante da ODF Alliance no Brasil e muitos outros. Ela será transmitida no endereço http://webclass.4linux.com.br/dimdim/webenv/dfd-view.html das 19:00 às 20:30hs, horário de Brasília.

Mais detalhes da conferência aqui.

Seja livre! Long life and prosper!

terça-feira, 30 de março de 2010

How to: Atalhos para páginas web com OpenDNS

Um recurso muito interessante e pouco utilizado do OpenDNS é o atalho, que permite a resolução de nomes personalizados para páginas da Web. Em vez de ter de digitar http://www.lastfm.com.br/user/gamajr bastaria digitar last, e o OpenDNS resolve o nome para você.

Para usar o OpenDNS, você deve mudar os seus servidores DNS para 208.67.222.222 e 208.67.220.220, e depois criar uma conta gratuita no site. Para aproveitar esse e outros recursos do OpenDNS no Linux, você precisa manter seu IP atualizado, usando o ddclient, que tem um tutorial de uso aqui.


Na aba Settings, preencha o seu IP, clique em "Add this network", defina um nome para a rede e salve-a.


Depois, adicione as seguintes linhas no final do arquivo /etc/ddclient.conf:

server=updates.opendns.com
protocol=dyndns2
login=seuusuario
password=suasenha
Nomedasuarede


Vá agora na aba Shortcuts, digite um nome para o atalho, o seu url de destino, clique em "Create Shortcut". Demora algum tempo para que o nome resolva, pois a informação deve ser replicada aos servidores, mas nada que 5 minutos não resolvam.




E não é só isso, usando o OpenDNS você tem estatísticas de seu uso da internet, filtro de phishing, bloqueio de sites por categorias e black-lists. Mas não deixe de usar seu firewall e/ou proxy preferido.

Posts relacionados:
Instalando e configurando o ddclient no Debian e cia.

terça-feira, 23 de março de 2010

How-to: Gnomenu 2.5 no Debian Lenny

Gnomenu é um menu dinâmico escrito em Python, com suporte a temas e altamente customizável, que funciona em window managers com ou sem compositing (Salve, metacity!) e que é uma ótima opção ao menu padrão do Gnome.

Ele roda incorporado ao Gnome-Panel, Cairo dock ou Avant Window Navigator e é licenciado pela GNU GPL v3

Procurando na web, vi diversas pessoas reclamando que não conseguiam instalá-lo no Lenny, por falta do pacote python-gconf. Mas não se preocupe, as funcionalidades desse pacote são supridas no Debian pelo pacote python-gnome2. Na lista de discussão foi até colocada a possibilidade de instalá-lo usando o equivs, mas aqui não foi necessário.

Algo que ainda não pesquisei como fazer, mas já está na lista, é como instalar os temas na pasta de usuário, já que não acho interessante ter de ser root para instalar temas. Achando a solução, faço um post sobre.

Para instalá-lo, nada mais simples:
Baixe o código-fonte aqui.
Instale as dependências:

#apt-get install python python-xdg python-cairo python-gtk2 python-gnomeapplet python-xml python-gnome2 python-keybinder

Após isso, descompacte o arquivo tar.gz em uma pasta de sua preferência, eu uso a pasta /opt, navegue até ela e digite:

#make install

Clique com o botão direito no gnome-panel e adicione-o ao painel. Daí, é só buscar os temas no Gnome-look e configurá-lo do seu jeito.

quinta-feira, 11 de março de 2010

How-to: Endereço fixo para seu micro

Uma das grandes barreiras ao uso de serviços hospedados em seu próprio micro é o ip dinâmico, que é geralmente  fornecido pelos ISP´s. Para resolver essa situação, podemos usar servidores de dns dinâmicos, entre eles:
Tenho usado o DynDNS por bastante tempo, sem nenhum problema, e gosto dele porque ele possui uma gama de opções de domínio muito grande e fornece até 5 endereços gratuitamente. Além disso ele oferece registros de domínio(porque um domínio .cc é muito mais caro que um .com?), certificados SSL, DNS recursivo e monitoramento de redes, entre outros.

Com um nome de domínio você pode acessar facilmente sua máquina por meio de SSH, NX, JDownloader WebInterface, etc.

Crie uma conta no site e vamos lá.
1. Clique em My Hosts.

2. Clique em Add New Host.

3. Escolha um nome de domínio e adicione-o ao ip corrente.

4.Clique em Next.

5. Clique em Activate Services.

Tudo certo!

Mas para que o nome do seu domínio continue atualizado em relação ao ip, é necessária a instalação do ddclient, que possui um tutorial de instalação e configuração aqui.

E pronto!

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Instalando e configurando o ddclient no Debian e cia.

quinta-feira, 4 de março de 2010

How-to: Web Radios via screenlet

Gosto muito de web radios. Elas são grátis, livres de interferências, independentes de localização geográfica e altamente segmentadas, significando nesse caso, que posso deixar uma web radio tocando por dias inteiros ouvindo o meu estilo favorito, o que é impossível em uma rádio comercial.

Fora a vantagem de não tropeçar por acidente em um grupo de pagode, o que seria no mínimo lamentável, posso ouvir músicas de qualquer parte do mundo civilizado em tempo real, sem precisar de nenhuma aparelhagem específica, como um short-wave receiver. O que não quer dizer que eu não queira um.

Uma grande ajuda ao meu passatempo, foi um screenlet, que centraliza todas as minhas rádios favoritas, entre as quais a PolskaStacja e a WWOZ de New Orleans.

Para os adeptos do Debian way of life, basta:

#apt-get install screenlets

Selecione no gerenciador de screenlets o Radio, clique em launch e pronto.

Que pronto, nada! Como você pode ver, várias rádios não funcionam e muitas você não quer ouvir, o que fazer?

Fácil! É só editar o xml de configuração do screenlet, o que vamos ver em seguida. O que não é sempre tão simples, é descobrir qual é a verdadeira url do streaming. Na PolskaStacja é mole, basta copiar o link do botão da página, já na WWOZ a coisa não foi assim tão simples, o link aparente não funcionava, o que solucionei clicando em Listen, e quando o browser perguntava o que fazer com o arquivo m3u, descobri o link correto.

Com o link da rádio em mãos (ou em bytes), faça backup do arquivo /usr/share/screenlets/Radio/menu.xml e o edite-o como segue abaixo:

O arquivo possui diversas tags 'item label' aninhadas, com um pouco de atenção você manja onde deve adicionar as tags para as novas rádios.

A tag tem essa forma geral:

<item label="nomedaradio" id="urldoarquivodestreaming nomedaradio" />



Exemplos para facilitar:

<item label="PolskaStacja Jazz" id="http://www.polskastacja.pl/play/jazz.pls PolskaStacja Jazz" />
<item label="PolskaStacja Blues" id="http://www.polskastacja.pl/play/blues.pls PolskaStacja Blues" />
<item label="WWOZ" id="http://wwoz-sc.streamguys.com/wwoz-hi.mp3.m3u WWOZ" />


O espaço após as aspas finais é necessário.

Lembre-se, existem vários formatos de streaming diferentes, e cada um tem de rodar no mplayer da sua máquina para que ele seja aceito pelo screenlet. Certifique-se que todos os codecs estejam instalados corretamente. Para Debian temos muita coisa no repo Multimedia.

Agora é só dar play e curtir sua rádio favorita. O próximo passo é descobrir como fazer o screenlet atualizar o perfil do last.fm

segunda-feira, 1 de março de 2010

Agenda do JDownloader

Um recurso muito útil do JDownloader é o Schedule, que permite o agendamento do início e parada dos downloads, entre outras funções menos importantes. Para usar, é muito fácil:

1. Com o programa aberto, vá em Settings/Plugins & Add-ons/Extensions e marque a caixa Schedule. Assim:


2. Depois vá em Basics/User Interface/Toolbar Manager e marque a caixa Schedule também.

 

3. Na aba Scheduler, clique no botão com o sinal de adição. Vai aparecer essa tela:

 

4. Preencha os campos de frequência, data e hora, escolha a ação desejada, clique no sinal de adição e depois em Save.

5. Faça isso com todos os eventos desejados.

 

Pronto! Para ligar ou desligar o agendamento, clique no toggle button indicado na figura acima.

Posts relacionados:

How-to: Reconexão no JDownloader
JDownloader: Um super gerenciador de downloads

sábado, 27 de fevereiro de 2010

How-to: Multiboot com Hiren's, DSL e Clonezilla

Já tínhamos o pendrive dual-boot com Hiren's e DSL. Não satisfeito, resolvi acrescentar o Clonezilla Live.

Muito simples:
  • Siga esse tutorial.
  • Baixe o Clonezilla Live.
  • Abra o arquivo menu.lst que está na raiz do pendrive e acrescente essas linhas ao final.

title Clonezilla Live

kernel /live/vmlinuz boot=live union=aufs noswap nolocales noprompt ocs_live_run="ocs-live-general" ocs_live_extra_param="" ocs_live_keymap="" ocs_live_batch="no" ocs_lang="" vga=791 toram=filesystem.squashfs ip=frommedia
initrd /live/initrd.img


Ou então, pelo terminal, use
$cat >> menu.lst
e cole as linhas, fechando o arquivo com Ctrl + C.

Atenção: de 'kernel' até 'frommedia' é apenas uma linha, se houver caracteres CR/LF o grub não reconhece os comandos e o Clonezilla não vai subir.

Pronto!

No arquivo syslinux.cfg do Clonezilla tem mais opções de boot. Se quiser colocar mais opções é só adaptar as linhas de comando à sintaxe do grub e inserí-las no menu.lst.

Posts relacionados:
How-to: Dual-boot no pendrive com Hiren's e DSL.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

LaTeX: post 0 de n

TeX: Onde tudo começou

O LaTeX, criado por Leslie Lamport é um conjunto de macros utilizado para facilitar o uso do processador de texto TeX, de Donald Knuth (ele mesmo, do Art of Computer Programming).
Ele gera documentos de alta qualidade tipográfica, facilitando o uso de fórmulas complexas, equações e figuras inseridas no texto, de forma que ele fique com a melhor apresentação possível, deixando o autor focado no conteúdo e não na forma do texto.

O primeiro volume do Art of Computer Programming, foi composto em uma Monotype do séc. XIX, cujo resultado foi muito apreciado pelo autor. Ao receber as provas do segundo volume, que tinha sido composto com técnicas modernas, Knuth achou o resultado horrível. Em suas próprias palavras:
"I had spent 15 years writing those books, but if they were going to look awful I didn't want to write any more."
Digital Typography, p. 5.
Dessa forma, ele resolveu escrever seu próprio sistema tipográfico. Que bom.

Algo incomum é que Knuth paga àqueles que encontram e reportam bugs nas versões estáveis do TeX. O prêmio dobra à cada bug encontrado, atualmente fixado em US$327,68. Normalmente os ganhadores não descontam o cheque e guardam-no como troféu.

À partir da 3, cada versão nova acrescenta um dígito decimal aproximando-o de forma assintótica a pi, sendo que a atual é versão 3,1415926. Quando da morte de Knuth, ela se fixará em pi e todos os bugs serão deixados como estão.

Em breve, mais posts sobre o melhor processador de texto já criado.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Compras com cartão no GnuCash

Comprar no cartão é muito bom. Tira toda aquela culpa de ver suas amadas onças indo embora para a mão do caixa da loja.

Mas o problema está justamente aí. Sem culpa você gasta indiscriminadamente, pois aqueles números na sua fatura não tem o mesmo apelo emocional das onças. E aí, a vaca (ou as onças) vão para o brejo.

Como esse blog não é de auto-ajuda, a tarefa de se entender com sua consciência (ou bolso, chame como quiser) é sua e só vou explicar como gerenciar seus cartões com a ajuda do GnuCash.

Crie pelo menos duas contas:
  • Uma do tipo 'Cartão de Crédito' para o cartão.
  • Uma do tipo 'Despesa' para as taxas, anuidades e afins.
As contas do tipo 'Cartão de Crédito' tendem a zero, pois se tudo estiver correto, uma hora você paga tudo. Já as contas de despesas crescem indefinidamente.

Há várias formas de se fazer isso, mas prefiro a seguinte:
  • Adiciono um lançamento à conta de despesas correspondente, na data do vencimento da fatura, referente a cada parcela da compra.
  • No histórico coloco o nome do produto, o nome da loja, o número da parcela e a data real da compra.
As taxas e outras despesas do cartão devem ser lançadas na conta de despesas criada anteriormente.


Com isso temos controle total das faturas do cartão e seus vencimentos, podendo com poucos cálculos saber exatamente quanto estamos devendo em cada mês, sem sustos.

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Controle seu dinheiro com o GnuCash
Juros no GnuCash

domingo, 14 de fevereiro de 2010

The Dead Link Sketch Reloaded.

Motivação


O script Dead Link na sua versão pré-alfa, apresenta alguns efeitos colaterais:
  • De 5 em 5 minutos ele te avisa que o link caiu. Fica meio chato, para dizer o mínimo.
  • Ele não avisa que o link voltou, simplesmente ele para de avisar que o link está fora.
  • Se alguma aplicação usa o link no talo, ele dá um falso positivo. Essa resolução fica para a próxima versão.
Era só rodar o jDownloader que o nosso HAL disparava a avisar que "The link is no more...", que Deus nos livre.

Agora ele está um pouco mais inteligente, avisando apenas uma vez que o link caiu e avisando novamente quando o link está ok. Melhorou muito, não?

Segue abaixo a nova versão. É só substituir o texto no script anterior e pronto, não precisa nem alterar no crontab.

Implementação


#!/bin/sh
HOST_PING=208.67.222.222
ping $HOST_PING -c 1 &>/dev/null
if [ "$?" != "0" ] ; then
RESP=0
else
RESP=1
fi
if [ $RESP == 0 ]; then
if [ ! -e linkdown.lck ]; then
sh /home/oswaldo/scripts/speak.sh "The link is no more! The link ceased to be! It expired and gone to meet its maker! This is an ex link!"
touch linkdown.lck
fi
else
if [ -e linkdown.lck ]; then
sh /home/oswaldo/scripts/speak.sh "The link is up, sir!"
rm linkdown.lck
fi
fi
exit


Edite o seu script para que ele aponte para o speak.sh em sua máquina.
Pronto. Long life and prosper!

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The Dead Link Sketch, ou como saber se o link caiu.
Tenha seu próprio HAL com o festival
Novos arquivos de voz para o festival

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Adicionar legendas com o MEncoder

O meu DVD Player, um DVP642k, é um enjoamento para aceitar legendas externas. O arquivo .srt tem de ser salvo e gravado no Windows, seja qual for, para que o mesmo seja reconhecido como um arquivo de legendas. Mesmo adicionando o par CR/LF para fim de linha, ele simplesmente as ignora solenemente. So, fuck off!

Após brigar muito com as 2^56 opções do MEncoder, parece que cheguei à uma configuração decente para adicionar legendas em vídeos com codec xvid. O script abaixo é receita de bolo, não vou ficar explicando o que cada opção faz, leia nesse ótimo mini-tutorial.

Fiquei muito tentado a usar a opção -oac copy, mas todas as vezes ele gerava um atraso insuportável no áudio, então mp3lame nele.

Ao trabalho, então:

$cat > subtitleall.sh
#!/bin/sh
for i in `ls *.srt`
do j=`echo $i | sed 's/\.srt//'`
mencoder -quiet -oac mp3lame -lameopts vbr=3 -ovc xvid -xvidencopts fixed_quant=5
-sub $j.srt -subpos 90 -subfont-text-scale 3 -subfont-outline 2 -subcp ISO-8859-1 -sub-bg-alpha 200 -o $j\_sub.avi $j.avi
echo "Encoding of $j.avi " 'complete!'|festival --tts
done
exit
^C
$chmod +x subtitleall.sh


A linha mencoder é única até a instrução echo.

Esse script adiciona legendas srt aos vídeos avi xvid e avisa quando terminou cada conversão, DESDE que os arquivos estejam com o mesmo nome e SEM caracteres especiais.

Falando em caracteres, preciso de um script de uma linha para remover os []() dos nomes de arquivo. Quando conseguir, posto aqui.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

The Dead Link Sketch ou como saber se o link caiu.

Idéia e motivação


Como eventualmente meu link cai, achei de bom tom que o micro fizesse o favor de me avisar quando isso ocorresse.

Como seria? Uma sirene? Não, muito ruído para pouca coisa. Um sino? Também não, pois isso não é motivo de comemoração.

Daí lembrei de uma ótima sketch do grupo Monty Python: The Dead Parrot Sketch, onde Mr. Praline, interpretado por John Cleese, tenta de todas as formas convencer o vendedor, vivido por Michael Palin, que o papagaio Norueguês Azul comprado há meia hora atrás está morto.

Implementação


Para que o micro fale, usaremos o bom e velho festival e o script speaker.sh já apresentado nesse post.
Depois criamos um novo script chamado testconn.sh com o seguinte texto.

$nano testconnection.sh

#!/bin/sh
DNS_PING=208.67.222.222
ping $DNS_PING -c 1 &>/dev/null
if [ "$?" != "0" ] ; then
sh /home/gama/scripts/speaker.sh 'The link is no more! The link ceased to be! It expired and gone to meet its maker! This is an ex link!'

fi
exit
^C

$chmod +x testconnection.sh


Daí, é só adicionar essa tarefa no crontab, para que o próprio sistema se encarregue de fazer a verificação, sem que tenhamos que usar os detestáveis loops infinitos (sim, eu os odeio), usando o seguinte comando:

$crontab -e

0-59/5 8-23 * * * /home/gama/scripts/testconn.sh

Para sair do editor, digite Shift + : e depois wq!, para salvar e sair.

Significado de cada campo:
0-59/5 -> O comando será rodado de 5 em 5 minutos
8-23 -> das 8 às 23 horas, porque de madrugada eu não quero saber se o link caiu, azar dele.
E os 3 asteriscos são para que ele rode todos os dias, meses e dias da semana, respectivamente.

E pronto, quando o link cair, "The link is no more..." será ouvido, que pena não ser a voz de Mr. Praline.

Até mais!

P.S. Dalai, este post é pra ver se você toma tento e põe o Linux pra rodar.

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The Dead Link Sketch Reloaded

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

LFS, ou sobre como fazer um Linux na unha.

Se você gosta de desafios, tais como compilar fontes ou configurar aplicativos direto no vim com arquivos de texto, essa é a sua distro.

Imagine então, na moda faça-você-mesmo, um sistema Linux usável, compilando TODOS os fontes, inclusive o gcc e a famigerada glibc, com tudo o que você precisa, e mais nada. Quer coisa melhor?

O LFS é um verdadeiro curso avançado de Linux, gratuito, que você pode fazer em suas horas vagas, que se tornarão não tão vagas assim.

Ele é dividido em vários livros, entre eles:
Logicamente, você começa com o LFS, e se gostar, parte para os outros. 
O BLFS mostra como fazer do seu LFS um sistema completo, seja ele um servidor, um roteador ou até mesmo um desktop multimídia.
Já o HLFS é focado na segurança do sistema, para servidores ou firewalls.

E para o maluco quem não tem um Linux em casa e quer tentar assim mesmo, tem o LFS LiveCD, que fornece uma base segura para a construção do seu sistema.

Há algumas semanas, resolvi encarar essa e estou gostando muito. Resta saber se o sistema resultante vai subir. Depois eu posto contando os resultados.

Agora as aulas voltam com tudo e vou ter que dar um nice down no projeto. Mas vamos em frente.

Em tempo: use ext3 no sistema base, pois com ele não tive um terço dos problemas sofridos ao tentar usar o reiserfs.

Até a próxima.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Novos arquivos de voz para o festival

Achou pouco ter apenas duas vozes para seu GNU/Linux? Eu, também. Aí, pesquisando pelo Google, achei no site do Instituto de Tecnologia de Nagoya, o projeto de text-to-speech HTS, que tem diversos arquivos de voz, muito menores que os do projeto Festvox, e com desempenho bem semelhante.

Baixe-os com os links abaixo:

http://hts.sp.nitech.ac.jp/archives/2.1/festvox_nitech_us_awb_arctic_hts-2.1.tar.bz2
http://hts.sp.nitech.ac.jp/archives/2.1/festvox_nitech_us_bdl_arctic_hts-2.1.tar.bz2
http://hts.sp.nitech.ac.jp/archives/2.1/festvox_nitech_us_clb_arctic_hts-2.1.tar.bz2
http://hts.sp.nitech.ac.jp/archives/2.1/festvox_nitech_us_rms_arctic_hts-2.1.tar.bz2
http://hts.sp.nitech.ac.jp/archives/2.1/festvox_nitech_us_slt_arctic_hts-2.1.tar.bz2
http://hts.sp.nitech.ac.jp/archives/2.1/festvox_nitech_us_jmk_arctic_hts-2.1.tar.bz2


Descompacte-os e salve na pasta /usr/share/festival/voices/us

Pronto, agora é só escolher uma e usá-la com este comando no festival.

festival>(voice_nome_da_voz)

Ou, pode criar um arquivo ~/.festivalrc com o seguinte conteúdo:

(set! voice_default 'voice_voz)


Onde você substitui voz pela sua preferida. Agora é só usar.

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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

How-to: Reconexão no JDownloader

Os serviços de hospedagem de arquivos, em geral, requerem que você aguarde 15 minutos entre um download e outro com um mesmo IP.

Isso significa em um arquivo dividido em 5 partes, você perde 1 hora esperando. Habilitando a reconexão, esse tempo cai para aproximadamente 10 minutos. Tentador, não é mesmo?

Mas agora, mesmo que não exista um script pronto, isso não é mais problema, porque o nosso gerenciador de downloads favorito, tem um gerador de scripts de reconexão. Como fazer?

É isso que veremos agora (ou não).

Atenção: Esse how-to assume que você, leitor, tem um modem roteado, ou seja, ele é configurado para se autenticar automaticamente no seu provedor de internet. Se não é o seu caso, procure um tutorial de como fazer isso no Fórum do Abusar.

1. Com o programa aberto, clique em Settings e Reconnection. Teremos a seguinte tela.

    2. Clique em Fetch Router IP.


    3. Preencha User e Password com o usuário e senha do seu modem.

    4. Clique em Create Reconnection Script. Vai abrir essa tela.


    5. Clique em Start.

    6. Efetue o reboot do modem com um mínimo de cliques e aguarde.




    7. Aparecerá a seguinte tela.


    8. Clique em Yes.

    9. Na tela principal, clique em Change IP. Aguarde uns instantes. Se o Smiley no canto da tela estiver sorridente, está tudo ok!


    Agora seu JDownloader está configurado. Habilite a reconexão automática e aproveite ao máximo seus downloads.

    Até a próxima.

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    terça-feira, 26 de janeiro de 2010

    Tenha seu próprio HAL com o festival.

    Quem já viu 2001 - Uma Odisséia no Espaço?

    E quem já viu o filme sem ficar com vontade de ter um HAL 9000 em casa? Eu, pelo menos, fiquei doido para ter um.

    É claro que tê-lo em casa não é uma das escolhas mais espertas a se fazer, vide o ocorrido no filme, mas pelo menos gostaria de ter um computador que verbalizasse algo, ao invés de usar simples janelas pop-up ou bips.

    Então, graças ao festival, um framework genérico de sintetização de voz da Universidade de Edimburgo,  podemos ter nosso próprio HAL (sob controle, se você estiver usando Linux).

    Vamos lá:

    #apt-get install festival

    Após instalá-lo, vamos começar a usar.

    gama@gamahouse:~$ festival
    Festival Speech Synthesis System 1.96:beta July 2004
    Copyright (C) University of Edinburgh, 1996-2004. All rights reserved.
    For details type `(festival_warranty)'
    festival>


    Digite (SayText "Hello, I'm glad to serve you!")

    Não é demais?
    Mas dessa forma, não é muito prático para se trabalhar, então usaremos a flag --tts que nos permite usar qualquer texto como entrada, e até mesmo pipes e redirecionamento.

    Por exemplo:

    $date | festival --tts

    Para facilitar ainda mais, podemos criar um script para que o festival converta qualquer texto.

    $nano speaker.sh
    $#!/bin/bash
    echo $1 | festival --tts
    ^O
    ^X
    $chmod +x speaker.sh


    Pronto, agora é só rodar o script com ./speaker 'Hello, World!' ou ./speaker $(date), ou qualquer outra coisa.

    Estou usando para que o wget me avise quando os downloads são concluídos.

    Você pode usá-lo para ler logs, notificar verbalmente uma tentativa de invasão ou simplesmente você pode dar um susto em alguém em casa acessando sua máquina via SSH e mandando alguma mensagem.

    As possibilidades só dependem de sua imaginação e conhecimento de Shell Script. A minha bagagem de Shell Script ainda é pequena, por isso dei poucos exemplos.

    Lembre-se, isso só serve para tornar seu computador mais divertido, não leve isso a sério demais. E mais, não espere ter a voz do Douglas Rain em sua máquina

    Em breve, vou postar sobre como instalar mais vozes no festival.

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    quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

    BSD Magazine agora é free!

    Agora, a revista BSD Magazine é free e mensal. A revista tem diversas seções, como: GetStarted, how-tos e várias outras.

    Na edição 1/2010 tem um ótimo artigo de Petr Topiarz sobre o uso do NetBSD como desktop completo e um how-to de criptografia do sistema de arquivos muito interessante.

    Baixe a sua cópia : http://bsdmag.org/

    Fonte: FUG-BR

    sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

    Juros no GnuCash

    Você pagou aquele boleto com dois dias de atraso e quer lançar os valores no GnuCash. Como fazer?

    - Simples, altero o valor do boleto no lançamento do dia e pronto. Certo?

    Errado, pois dessa forma você nunca vai saber o tamanho do rombo no seu orçamento causado pelos juros, e você dificilmente vai se policiar para manter suas contas em dia.

    O que fazer?
    1. Crie uma conta de despesas chamada Juros(normalmente ela é criada automaticamente na hierarquia de contas).
    2. Abra um novo lançamento na conta de despesas relativa ao débito e clique no botão Divisão, na barra de ferramentas.
    3. Adicione na coluna Total Desconto o valor bruto da despesa(i.e. com juros, multa, etc.)
    4. Nas linhas seguintes adicione os valores discriminados, e associe-os a cada conta creditada. Ex. R$ 550,00 no total da despesa, indo R$495.00 para a despesa real e R$ 55,00 para os juros.
    5. Após, clique em Registrar.
    Vai ficar mais claro observando a figura abaixo:




    Nunca se esqueça, controle seu dinheiro, sempre. Mas sem informações consistentes e confiáveis não adianta nem tentar.

    Long life and prosper!

    quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

    Novo recorde com Linux

    O novo valor de pi, calculado pelo francês Fabrice Bellard, tem fantásticos 2699999990000 dígitos, batendo o recorde anterior de 2576980370000 dígitos, calculados por Daisuke Takahashi.
    So far, so good... so what? Não gosto tanto de matemática assim... Mas ao visitar a página de Bellard, a surpresa foi enorme ao descobrir os outros trabalhos do cara, fora da matemática pura.
    • Ffmpeg : O que falar desse projeto?
    • Qemu : O ultraportátil emulador de processadores.
    • QEmacs : Um clone do emacs, que tem suporte a imagem, som e vídeo via ffmpeg(!).
    • Tiny C Compiler : Um micro-compilador de linguagem C, que gera código x86, podendo compilar 859000 linhas/segundo contra 98000 do GCC. (Teste realizado num P4 2.4GHz)
    O interessante é que Bellard usou um computador comum(?), um Intel i7 com 6GB de RAM com o Fedora 10 de 64bits , enquanto Takahashi usou o computador T2K Open Supercomputer da Universidade de Tsukuba, no Japão.

    Press releases:
    Takahashi
    Bellard

    Falando em TCC (o compilador), com toda essa rapidez eu até me animei a baixar o fonte do kernel e partir para um Linux do zero, o que pode ser muito divertido, ou não.

    Para isso, nada como um intensivo no Linux from Scratch.

    Parabéns, Bellard!

    terça-feira, 5 de janeiro de 2010

    How-to: Dual boot no pendrive com DSL e Hiren's Boot

    O DSL, ou Damn Small Linux é uma micro distro que cabe em 50MB, muito versátil, que roda como LiveCD ou LiveUSB. Também roda do HD em qualquer máquina(sim, até em 486's DX com 16MB de RAM) em modo gráfico(!!!).

    Já o Hiren's BootCD é um canivete suiço do técnico, que tem utilitários para quase tudo, desde manipular partições do HD, acessar arquivos e/ou efetuar backup em sistemas corrompidos e muitos outros de interesse de qualquer usuário avançado de computadores.

    Vamos então juntar essas duas ótimas tecnologias num só pendrive, de forma rápida e fácil. Para isso você vai precisar de:
    E vamos ao trabalho.

    1.Rode o USB Installer for DSL e siga as instruções. Se você quiser ficar só com o DSL, pode parar por aqui.
    2.Rode o programa grubinst_gui.exe e instale o grub no pendrive, como na figura abaixo.


    3.Copie os arquivos grldr e menu.lst para a raiz do pendrive.
    4.Abra a iso do Hiren´s e copie tudo para o pendrive, com a mesma hierarquia de pastas.
    5.Adicione as seguintes linhas ao final do arquivo menu.lst

    title DSL 1.2 (2.4.26) 1024x768 (save to RAM)

    kernel /linux24 ramdisk_size=100000 init=/etc/init lang=us apm=power-off vga=791 toram nomce noapic quiet knoppix_dir=/KNOPPIX knoppix_name=knoppix
    initrd=/minirt24.gz

    Obs. Tenha em mente que a linha onde está escrito kernel é uma única linha, não podendo ter caracteres de LF nem CR.

    6.Pronto! Agora é só ajustar as configurações da sua placa-mãe para dar boot via USB e testar.

    Em breve (se houver tempo), vou tentar fazer o dual boot com o Slax, usando o seu gerenciador de boot, que é muito mais legal. Se conseguir, eu posto aqui.