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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Turpial: meu novo cliente Twitter

Após sofrer bastante procurando um cliente Twitter para Linux decente, passando pelo Mitter, GWibber, TweetDeck e muitos outros, eis que encontro uma ótima alternativa livre: O Turpial.
Ele está na versão estável 1.5, que apresenta um pequeno problema relativo às DMs, mas que já foi solucionado na versão 1.6.5-b1, que estou usando agora.
Escrito em Python, licença GPLv3, agrega várias funcionalidades, tais como:
  • Suporte aos serviços de microblogging Twitter e Identi.ca.
  • Pop-us para notificação de eventos.
  • Baixo consumo de CPU e memória.
  • Fácil acesso à lista de amigos para citação em tweets.
  • Suporte à diversos serviços encurtadores de urls, tais como: bit.ly, j.mp, etc, podendo ser extendido a outros utilizando uma API bem simples.
  • Envia imagens para Plixi, TwitPic, Posterous, MobyPicture e outros serviços de imagens para Twitter.
Muito leve e robusto, mesmo na versão beta não apresentou nenhum bug ou crash, se comportando de maneira bem consistente durante todo o tempo de uso(cerca de 3 meses).
Foi ótimo o Adobe Air não ter mais suporte para Linux, assim eu tomei vergonha na cara e eliminei mais um proprietário da minha lista.

Em tempo: Fiz uma pequena alteração no Turpial, para que ele encurtasse links via migre.me. Funcionou muito bem, mas queria distribuí-la através de um patch, o que não consegui que funcionasse adequadamente. Então link direto nele!

É só baixar e seguir as instruções do arquivo README.

Como tem muito tempo que não posto nada, vamos ficando por aqui.

Allons-y!!!


domingo, 12 de dezembro de 2010

How to: Torrentflux Diet com lighttpd e sqlite

Você, que tem aquele pau velho esquecido num canto, um K6-II ou um Pentium III 866, pode com certeza colocá-lo em combate novamente como um cliente torrent dedicado, ou compartilhado com outras funções como servidor de arquivos ou impressão.

Para isso, temos o TorrentFlux, um gerenciador de torrents escrito em PHP, cuja configuração original usa uma box LAMP como base. Mas se temos apenas uma máquina low-end, não fica bem sobrecarregá-la com um Apache e um servidor MySQL, não é mesmo? 

Então vamos aos ingredientes:



Para fazer nossa mágica, vamos utilizar o Lighttpd, ou lighty para os íntimos, um servidor Web poderoso, seguro e leve, motor de diversos sites, como o YouTube, SourceForge, KingHost e OpenSubtitles. Suporta PHP e tem diversos outros atrativos (FastCGI, SCGI, Auth, Output-Compression, URL-Rewriting), além de ser liberado sob a licença BSD revisada.

Consome muito menos memória que o Apache, então, já sabe.

Já que o negócio é economizar, nesse quesito o SQLite dá um banho na concorrência. Seu pacote compilado tem apenas 236KB, uma ninharia comparado ao MySQL. Vejam bem, não estou falando que o SQLite é melhor em todos os casos, e sim, neste caso específico.

Feitas as devidas apresentações, vamos ao que interessa.

Instale e configure as dependências com:
#apt-get install sqlite lighttpd
#apt-get install php5-cgi php5-sqlite
#cat >> /etc/php5/cgi/php.ini
cgi.fix_pathinfo = 1


Adicione o módulo fastcgi com:

#nano /etc/lighttpd/lighttpd.conf

[...]
server.modules = (
"mod_access",
"mod_alias",
"mod_accesslog",
"mod_fastcgi",
# "mod_rewrite",
# "mod_redirect",
# "mod_status",
# "mod_evhost",
# "mod_compress",
# "mod_usertrack",
# "mod_rrdtool",
# "mod_webdav",
# "mod_expire",
# "mod_flv_streaming",
# "mod_evasive"
)
[...]

Edite o final do mesmo arquivo para que fique desta forma:

fastcgi.server = ( ".php" => ((
"bin-path" => "/usr/bin/php5-cgi",
"socket" => "/tmp/php.socket",
"max-procs" => 2,
"bin-environment" => (
"PHP_FCGI_CHILDREN" => "16",
"PHP_FCGI_MAX_REQUESTS" => "10000"
),
"bin-copy-environment" => (
"PATH", "SHELL", "USER"
),
"broken-scriptfilename" => "enable"
)))


Faça o download do tarball aqui e do script de configuração do SQLite neste link.
Crie os diretórios de trabalho e o banco de dados:

#mkdir /var/www/tf
#mkdir /var/db/

#cd /var/db/
#sqlite tf.db < "caminhodoarquivo sqlite_torrentflux.sql"


Extraia os arquivos do pacote e cole a pasta html em /var/www/tf/

Na pasta /var/www/tf/ altere o arquivo config.php que está dessa forma:

$cfg["db_type"] = "mysql"; // mysql, postgres7 view adodb/drivers/
$cfg["db_host"] = "localhost"; // DB host computer name or IP
$cfg["db_name"] = "torrentflux"; // Name of the Database
$cfg["db_user"] = "root"; // username for your MySQL database
$cfg["db_pass"] = ""; // password for database


Para essa forma:

$cfg["db_type"] = "sqlite"; // mysql, postgres7 view adodb/drivers/
$cfg["db_host"] = "/var/db/tf.db"; // DB host computer name or IP
$cfg["db_name"] = "main"; // Name of the Database
$cfg["db_user"] = "seuusuario"; // username for your SQLite database
$cfg["db_pass"] = "suasenha"; // password for database


Reinicie o lighty:

#/etc/init.d/lighttpd restart


Um screenshot da belezinha rodando.


E pronto, rapaz! Agora basta acessar seu TorrentFlux à partir de http://localhost/tf ou se você criar um nome fixo para sua máquina, poderá controlar seus downloads de qualquer lugar da Terra.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Configurando a NVidia FX5500 no Squeeze[UPDATE]

Sim, é uma placa velha, mas o procedimento abaixo deve servir, com algumas alterações para vários modelos da NVidia.

Sem maiores delongas, vamos ao que interessa, caro leitor.

Atualize o sistema e instale as dependências:

#apt-get update && apt-get upgrade
#apt-get install linux-headers-`uname -r` gcc-4.3 build-essential xserver-xorg-dev xserver-xorg-core


Baixe a última versão do driver em http://www.nvidia.com

Faça backup do /etc/X11/xorg.conf
Saia para um terminal com Ctrl + Alt + F1.

Mate o GNOME (eu preferia Gnome) com o comando abaixo e logo após ajuste a variável de ambiente CC

#/etc/init.d/gdm stop
#export CC='gcc-4.3'


Vá até a pasta onde você salvou o pacote instalador do driver e digite:

#sh NVIDIA-Linux-x86-xxx.run

Onde xxx é a versão do driver usado.

Siga as instruções da tela e tudo deve dar certo.

Surprise!

Como você vai ver, se seu monitor for widescreen, a resolução ficará uma porcaria, tipo 1280x1024, resultando quase sempre em fontes borradas e cansativas. Se isso te incomoda tanto quanto a mim, abaixo segue a solução.

Aí que vem the cat jump (ou não, se você já souber disso, mas eu nem sabia desse recurso, desde o bom e velho Ubuntu 6.10).

Usando a ferramenta gtf do pacote xserver-xorg-core, geramos uma modeline que será usada no xorg.conf posteriormente. Por exemplo, para gerar uma configuração para o modo 1280x80@60Hz, é só digitar:

#gtf 1280 800 60

A saída será algo como isso:

# 1280x800 @ 60.00 Hz (GTF) hsync: 49.68 kHz; pclk: 83.46 MHz
Modeline "1280x800_60.00" 83.46 1280 1344 1480 1680 800 801 804 828 -HSync +Vsync


Então é só adicionar essas linhas no xorg.conf na seção "Monitor"

Section "Monitor"
Identifier "Configured Monitor"

# 1280x800 @ 60.00 Hz (GTF) hsync: 49.68 kHz; pclk: 83.46 MHz
Modeline "1280x800_60.00" 83.46 1280 1344 1480 1680 800 801 804 828 -HSync +Vsync
Option "PreferredMode" "1280x800_60.00"
EndSection


E adicionar o modo na seção "Screen", dessa forma:

Section "Screen"
Identifier "Default Screen"
Monitor "Configured Monitor"
DefaultDepth 24
SubSection "Display"
Depth 24
Modes "1200x800_60.00"
EndSubSection
EndSection


Esse procedimento serve para configurar qualquer resolução suportada pelo seu monitor, que não seja configurável diretamente pelo xrandr ou nvidia-settings.

See ya later.

Update:
Se o processo acima não funcionar tente executar esse procedimento e depois repita a instalação.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Compilando o TrueCrypt no Debian Lenny

Usar o TrueCrypt no Lenny, uma ótima ferramenta open-source de criptografia de dados é fácil. Instale as dependências, com o comando abaixo:

#apt-get install build-essential dmsetup libwxgtk2.8-dev libwxbase2.8-dev libfuse-dev libopencryptoki-dev wx2.8-headers libopencryptoki0 fuse-utils libfuse2 libwxgtk2.8-0



Baixe os fontes nesse link e descompacte em /opt/.
Baixe os headers do PKCS em ftp://ftp.rsasecurity.com/pub/pkcs/pkcs-11/v2-20
e salve em /opt/pkcs/

Vá até a pasta /opt/truecrypt-6.3a-source/ e compile o pacote com:

#make PKCS11_INC="/opt/pkcs/"



Se tudo der certo, o executável ficará em /opt/truecrypt-6.3a-source/Main

Daí, você copia para /usr/bin e usando o visudo, adicione esse linha ao arquivo sudoers e salve.

seuusuario ALL=/usr/bin/truecrypt


Pronto! Agora é só trancar seus arquivos e guardá-los com segurança.
Postarei em breve sobre a utilização desse excelente aplicativo.